domingo, março 27, 2011
segunda-feira, março 21, 2011
A cartilha
"ÔVO, AVE, UVA, AVÔ"
E eu que tantas palavras procuro e carrego
me lembro destas primeiras que encontrei...
E da mão de minha mãe me levando
- como guia de cego -
Sobre o velho caderno onde estudei...
E ao lado delas
também ficaram
na minha lembrança,
aqueles rabiscos que fazia
brincando,
aquelas
garatujas que eram
como passos de criança
engatinhando...
"ÔVO, AVE, UVA, AVÔ"
Ôvo gorado, eis a vida!
Ave, - esperança perdida,
uva, um desejo constante,
- Avô, minha infância distante!
Ficaram na minha memória
as primeiras palavras sem história
como uma tênue e apagada trilha...
E, de repente...Eis que a vida dá sentido
Aquelas primeiras palavras que aprendi
na velha cartilha...
E eu que tantas palavras procuro e carrego
me lembro destas primeiras que encontrei...
E da mão de minha mãe me levando
- como guia de cego -
Sobre o velho caderno onde estudei...
E ao lado delas
também ficaram
na minha lembrança,
aqueles rabiscos que fazia
brincando,
aquelas
garatujas que eram
como passos de criança
engatinhando...
"ÔVO, AVE, UVA, AVÔ"
Ôvo gorado, eis a vida!
Ave, - esperança perdida,
uva, um desejo constante,
- Avô, minha infância distante!
Ficaram na minha memória
as primeiras palavras sem história
como uma tênue e apagada trilha...
E, de repente...Eis que a vida dá sentido
Aquelas primeiras palavras que aprendi
na velha cartilha...
quinta-feira, março 03, 2011
A morte
A morte
é como o amor:
a coisa mais comum, mais repetida.
A morte
é como a dor,
é como a Vida.
Sempre que chega é "nova",
imprevista, estranha,
desconhecida,
e entretanto está sempre conosco
e sempre nos acompanha,
desde o primeiro momento de vida.
Apesar
de ser a coisa mais comum,
(heróica, trágica, banal ou bela)
nunca nos acostumamos a ela!
é como o amor:
a coisa mais comum, mais repetida.
A morte
é como a dor,
é como a Vida.
Sempre que chega é "nova",
imprevista, estranha,
desconhecida,
e entretanto está sempre conosco
e sempre nos acompanha,
desde o primeiro momento de vida.
Apesar
de ser a coisa mais comum,
(heróica, trágica, banal ou bela)
nunca nos acostumamos a ela!
terça-feira, março 01, 2011
Adeus...
Lá se vão os navios pelos mares do mundo:
estão cheios de criaturas felizes
que não sei quem são...
- Boa viagem, amigos!...Este lenço que se agita
no cais
é o meu coração!
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